Recentemente a prefeita de Paço do Lumiar, Bia Venâncio, em entrevista para o Jornal Pequeno mandou o seguinte recado para seus adversários:
“Tenho coragem e sou arquivo vivo: se me tornarem arquivo morto, sou uma mulher de coragem, disposta a fazer o que tem que ser feito…”
Pois não é que ela tem coragem mesmo mandou seus capangas ameaçar os manifestantes na porta da justiça.
Vale lembrarmos o histórico violento da Bia Venâncio em Paço do Lumiar. Lembram desse caso?
A fama de mulher perigosa e corajosa veio a tona quando da eleição de Mábenes a prefeito de Paço do Lumiar. Sendo derrotada, BIA VENANCIO contratou pistoleiros para matar Mábenes. Veja:
Os ex-policiais Ivalberto e Sabino declararam como aconteceu toda a trama criminosa na tentativa de assassinar o ex-prefeito de Paço do Lumiar, Mábenes Fonseca. Leia atentamente os depoimentos a seguir:
* Ivalberto (ex-policial acusado na trama)
“Eu sou Ivalberto, ex-policial militar, trabalhei na campanha de Bia e após perdermos a eleição, fui procurado pela mesma para fazer um serviço. Só que ela me fez uma proposta que nós tínhamos que fazer isso porque ela não queria perder o poder na época que ela já dominava a prefeitura de Paço do Lumiar. Ela me fez uma proposta de me dar R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e uma secretaria na época, se eu fizesse ou fosse atrás de alguém. Só que eu não fiz nem um e nem outro, pra poder sair do grupo dela. Fomos presos, perdi minha farda e até hoje vivo de “bico”.
A Proposta – “A ganância dela foi muita e não queria perder o poder. Então, a proposta era que matasse Mábenes ou fosse atrás de um pistoleiro pra fazer a vontade dela. Teve uns “PM” que foram envolvidos também, como Sabino que foi preso onze dias. Depois de oito anos passado, fui procurado pela mesma através de um amigo meu, dizendo que me levava até o governador pra me retornar a polícia, para que eu apoiasse ela”.
* Sabino ((ex-policial acusado na trama)
“Meu nome é Sabino Oliveira Filho, todo Paço do Lumiar me conhece. A Bia anda citando meu nome por aí, mentindo dizendo que nunca mandou matar ninguém e que nunca armou pra matar ninguém. Ela me contratou junto com o Eduardo, que apareceu várias vezes lá em casa me convidando pra armar pra mandar matar o Mábenes e pra mim arrumar uns “pistola”. Eu arrumei uns “pistola” e parti pro plano dela. Ela ficou zangada porque perdeu a eleição. Aí o que aconteceu, convidei mais quatro pessoas e começamos a armar os planos”.
O Plano – “Tivemos reuniões com eles e a ter o contato com ela, ia ser realizado na porta da igreja. Falava que queria esse homem fora do caminho dela e que tinha que mandar matar ele pra que agente pudesse invadir a prefeitura. Ela disse que era pra quebrar o pau e que ela ia me dar um emprego na prefeitura durante quatro anos.
Mandou o dinheiro pelo rapaz, que foi embora pra Imperatriz com medo de matarem ele”.
“O plano não deu certo porque a Bia mandou R$ 15.000,00 (quinze mil reais) pra mandar executar o Mábenes como começo do dinheiro, aí ele só deixou dez mil e ficou com cinco mil, quando um colega meu se zangou e foi lá pro beira-rio beber, e conversando com os colegas policiais dele, falou que ia ter um plano, que a Bia tava pagando uma quantia de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) pra mandar matar Mábenes, que já tinha recebido dez mil e faltava o Eduardo trazer os outros cinco mil. A Bia tinha mandado o dinheiro pelo Eduardo no carro da prefeitura, um forgãozinho branco. Ela foi presa, o Eduardo foi preso, eu fui preso, todo mundo foi preso, porque o plano foi descoberto. Fui processado e dormi onze dias no xadrez. Foi a Bia que mandou matar Mábenes. Eu e mais os meus quatro colegas fomos excluídos da polícia”.
ADIVINHE QUEM ERA A JUÍZA DESTE CASO?
Ela mesma. A Nelma Sarney, que chegou a decretar a prisão de Bia. Mas foi só encenação o processo foi esquecido. Ninguém sabe, ninguém viu. Hoje Nelma continua a proteger Bia desta vez no TJ-MA. Está sentada no agravo de instrumento nº 27983/2010 e não tem quem faça colocar em pauta. eta! Maranhãozinho bom de corrupto viver.
A HISTÓRIA SE REPETE
Na manhã do dia 13 de dezembro de 2010 é noticiada o envenenamento do ordenador de despesas da Prefeitura de Paço do Lumiar, SR. SANDOVAL FOURIER, popularmente conhecido como “senador”, ocorrida após a sua notificação para depor no ministério público federal e discussão com o filho da prefeita.
Segundo informações “senador” teria “ingerido” grande quantidade de chumbinho, causa mortis do seu falecimento.
Noticiam que dias antes da morte, “senador” assinou em branco dois talonários de cheques da Prefeitura e os entregou para Amadeu Aroso, Secretário de Assuntos Estratégicos do Município de Paço do Lumiar, que por sua vez os entregou para seu filho Thiago Aroso, à época, Secretário Municipal, hoje Chefe de Gabinete da Prefeita, fato que foi presenciado por algumas pessoas, todas dispostas a deporem se necessário.
Dizem que “senador” andava bastante preocupado desde que soube que a Policia Federal estava investigando a grande quantidade de dinheiro que era cotidianamente movimentada pelo Secretário Thiago Aroso. Sabendo disto, “senador” e tendo recebido convocação para depor no Ministério Público Federal, teria procurado Thiago Aroso para pedir-lhe informações sobre a grande quantidade de dinheiro que estava sendo retirada do Banco do Brasil sem que ele ( “senador”), que era ordenador de despesas soubesse a sua destinação.
Thiago Aroso respondeu-lhe agressivamente: “Te vira. Dê a explicação que quiser para a Polícia Federal, pois a responsabilidade pela ordenação das despesas e conseqüente assinatura dos cheques é tua e de mais ninguém”.
Bastante indignado com as ríspidas expressões de Thiago Aroso, Sandoval Fournier – “senador” respondeu a Thiago Aroso que iria contar toda a verdade para a Polícia Federal, oportunidade em que se retirou do ambiente extremamente aborrecido.
O estranho é que antes de morrer o suposto suicida festejou seu aniversário, foi ao salão e parecia estar de bem com a vida. Em momento algum manifestou desespero ou qualquer outra atitude que lhe fosse capaz de cometer suicídio.
Ninguém que conheceu “senador” acredita que este tivesse motivo para se suicidar. Não se sabe por que as investigações paralisaram, nem porque a família silenciou.
Será que a história não se repete? E a policia porque não investiga?
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